Prefiro a loucura à realidade,
e um par de asas tortas
aos limites da comprovação e da segurança.
e um par de asas tortas
aos limites da comprovação e da segurança.
Eu, sou assim.
Pelo menos assim quero fazer:
a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper.
a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper.
A máscara do Arlequim não serve apenas para o proteger quando espreita a vida, mas concede-lhe o espaço de a reinventar.
Desculpem, mas preciso lhes dizer: EU quero o delírio.
- Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende.
Clarice Lispector
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